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É falsa a alegação de que o TSE aumentou o número de locais de votação em prisões e diminuiu as seções eleitorais no exterior

Conteúdo que tem circulado nas redes afirma que essa pretensa alteração na distribuição dos locais de votação visa beneficiar um candidato específico

Publicado em 29/09/2022 às 13:45, atualizado em 02/12/2022 às 12:56

É falsa a alegação de que o TSE aumentou o número de locais de votação em prisões e diminuiu as seções eleitorais no exterior

Tem circulado nas redes sociais e nos aplicativos de mensagens um texto afirmando que, para as Eleições 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aumentou o número de seções eleitorais em unidades prisionais para atender os presos provisórios, e, em contrapartida, teria reduzido os locais de votação no exterior.

Essas alegações são falsas.

Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2018 havia 233 locais de votação em unidades prisionais, em 152 municípios. Este número, em 2022, na verdade caiu 4,72%, passando para 222 seções eleitorais em 151 municípios, ao passo em que o número de encarcerados provisoriamente subiu de 11.993 em 2018 para 12.903 em 2022 – um crescimento de 7,05%.

Por outro lado, o número de seções eleitorais no exterior aumentou 35,7% entre 2018 e 2022, acompanhando o crescimento do eleitorado brasileiro que mora fora do país registrado nesse período, que foi de 39,2%.

Em 2018, os então 500.727 eleitores e eleitoras brasileiros expatriados contavam com locais de votação em 171 localidades, em 784 seções eleitorais. Já em 2022, quando o número de votantes no exterior saltou para 697.078, as seções eleitorais passaram a ser 1.064 em 181 localidades.

Confira o vídeo produzido pelo canal do TSE no YouTube.

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