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Vereador do Paraná mentiu ao acusar TSE de contratar empresa para monitorar população e censurar redes sociais

Afirmação de que serviço clipping de notícias seria usado para censurar imprensa também é falsa

Publicado em 09/12/2022 às 10:50, atualizado em 09/12/2022 às 10:51

Vereador do Paraná mentiu ao acusar TSE de contratar empresa para monitorar população e censurar redes sociais

Conteúdo analisado

Em um vídeo publicado no Twitter, um vereador de Curitiba (PR) afirmou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contratou uma empresa para monitorar cidadãs e cidadãos nas redes sociais. Segundo o político, o ato representaria uma terceirização da censura, que também seria estendida a veículos de comunicação por meio da contratação de serviço de clipping de notícias.

Por que é boato?

Todas as afirmações feitas pelo político são enganosas. Isso porque a empresa Partners Comunicação Integrada foi contratada para realizar o monitoramento da presença do TSE nas plataformas digitais. Ou seja, o objetivo do contrato é verificar de que forma o Tribunal tem sido citado nas redes sociais – que é um procedimento comum nas instituições públicas e privadas – e não controlar o teor das postagens realizadas pelos usuários. É mentira, portanto, que a Corte Eleitoral tenha contratado uma empresa para censurar a população.

Clipping de notícias também não é censura

O serviço de clipping de notícias, que é um recorte de matérias publicadas pela imprensa sobre determinada instituição ou pessoa, também não constitui uma forma de censura. Ao contrário do que sugere o político na gravação, esse também é um trabalho comum, que consiste na compilação de conteúdos publicados pela mídia que mencionam o nome de uma entidade pública ou privada. A empresa Sérgio Machado Reis foi contratada pelo TSE para exercer essa atividade.

É importante esclarecer, ainda, que as empresas responsáveis pelo monitoramento da presença do TSE nas redes sociais e nos veículos de imprensa são escolhidas por meio de rígido processo licitatório, que descreve detalhadamente a natureza do serviço e as obrigações da contratada.

Nenhuma delas tem autorização para retirar conteúdos do ar.

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