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Filas em seções eleitorais não devem ser atribuídas à biometria

Espera ocorreu dentro da normalidade. Justiça Eleitoral garantiu o registro do voto de todos que chegaram até as 17h

Publicado em 02/10/2022 às 17:55, atualizado em 02/10/2022 às 21:35

Filas em seções eleitorais não devem ser atribuídas à biometria

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou que a votação deste domingo (2) ocorreu de forma “tranquila e harmoniosa”, no Brasil e no exterior, e que as filas que ocorreram foram “dentro da normalidade”.

Moraes pontuou que a espera poderia ser um pouco maior, “como sempre ocorre no período pré-almoço, das 11h30 às 13h30”, horário em que há maior acúmulo de eleitores.

Em conversa mais cedo com jornalistas no TSE, o ministro esclareceu que todos os eleitores e eleitoras que chegassem até as 17h votariam e que, como ocorre em todas as eleições, há a distribuição de senhas para quem está na fila até o horário oficial de encerramento da votação.

Questionado sobre se problemas com biometria teriam causado o aumento no tempo de espera, o presidente do TSE disse que não é possível afirmar que eventuais filas nas seções eleitorais sejam decorrentes do registro biométrico. “Até porque, em algumas zonas eleitorais, em várias seções, já foi verificado um aumento no número de eleitores”, afirmou.

Maior eleição da história

O eleitorado das Eleições 2022 é o maior da história do país. São 156.454.011 eleitoras e eleitores aptos a escolher seus representantes para os cargos de presidente da República, governador, senador, deputado federal, deputado estadual e deputado distrital.

O pleito é realizado nos 5.570 municípios brasileiros e em 181 localidades no exterior. Em relação ao número registrado nas eleições presidenciais de 2018, o eleitorado teve aumento de 6,21%. Este ano, 37.646 eleitoras e eleitores optaram por incluir nome social no título de eleitor e reproduzi-los no caderno de votação.

Biometria Externa

Para as eleições deste ano, pelo menos 9,8 milhões de eleitoras e eleitores poderiam ter as digitais conferidas na hora de votar. A iniciativa, que visa acelerar o processo de cadastramento biométrico – que, atualmente, reúne dados de aproximadamente 120 milhões de pessoas –, é parte do Projeto de Importação de Biometria de Órgãos Externos (Bioex), criado em 2017 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A ação possibilitará a importação de informações cedidas por órgãos conveniados, dispensando um novo processo de cadastramento na Justiça Eleitoral (JE), se os dados forem validados nestas eleições.

JV/LC

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