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É falso que as urnas eletrônicas não mudaram desde 1996

Boato engana ao sugerir que equipamento não passou por atualizações ao longo do tempo

Publicado em 09/09/2022 às 20:10, atualizado em 28/09/2022 às 15:51

É falso que as urnas eletrônicas não mudaram desde 1996

De tempos em tempos, volta a circular um boato que busca levar a eleitora ou o eleitor ao erro, ao afirmar que a urna eletrônica não passou por atualizações ao longo dos anos.

De acordo com a mensagem compartilhada pelo Facebook, o equipamento seria igual desde 1996, ano em que o sistema eletrônico de votação foi adotado pela Justiça Eleitoral.

Fato ou Boato?

O assunto foi esclarecido pela Agência Lupa, especializada em checagem de fatos, e também pela própria Justiça Eleitoral. Ao contrário do que diz a notícia falsa, as urnas e o sistema eletrônico de votação são continuadamente atualizados e modernizados.

A afirmação de que as urnas eletrônicas atuais apresentam a mesma tecnologia de 1996 está completamente equivocada. O sistema de votação brasileiro é objeto de aprimoramentos constantes, que acompanham o desenvolvimento científico nas áreas de segurança de sistemas e de sistemas embarcados.

Design inconfundível e tecnologia de ponta

Embora o design exterior da urna tenha sido preservado ao longo dos anos, por dentro, a urna evoluiu significativamente. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adquiriu urnas nos anos de 1996, 1998, 2000, 2002, 2004, 2006, 2008, 2009, 2010, 2011, 2013, 2015 e 2020. Os modelos de 1996 a 2008 já não estão mais em uso.

A cada novo modelo, as urnas eletrônicas tornaram-se mais modernas e seguras. A título de exemplo, a partir do modelo de 2009, o equipamento ganhou uma evolução tecnológica relevante: para incrementar a segurança, foram introduzidos o hardware de segurança e a cadeia de confiança do software.

Portanto, a manutenção do mesmo “visual” não significa que todos os modelos de urnas eletrônicas utilizados sejam os mesmos, o que também ocorre com outros aparelhos eletrônicos, como notebooks e telefones celulares de diferentes gerações.

Por fim, não há dúvida de que o sistema eleitoral brasileiro é seguro, transparente e auditável antes, durante e depois da votação. Diversos agentes externos e independentes – como partidos políticos, Forças Armadas, Ministério Público, Polícia Federal – podem conferir e testar a segurança e a integridade do sistema de votação.

Acesse as checagens e esclarecimentos abaixo