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Forças Armadas não tiveram "acesso dificultado" a código-fonte das urnas

Ao contrário do que afirma autor de vídeo, TSE ofereceu todo o suporte para realização da inspeção. Códigos estão abertos desde outubro de 2021

Publicado em 08/08/2022 às 18:50, atualizado em 01/12/2022 às 18:46

Forças Armadas não tiveram "acesso dificultado" a código-fonte das urnas

Um homem que se apresenta como comentarista político afirma em um vídeo que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teria colocado impedimentos para que representantes das Forças Armadas inspecionassem os códigos-fonte das urnas eletrônicas. A gravação, que viralizou nas redes, dizia ainda que o Tribunal estava “batendo na mesa” e “dificultando o acesso” dos militares ao material.

Fato ou boato?

Nem tudo que ganha força na internet é verdade. Por isso, é importante verificar todos os conteúdos que recebe antes de repassar. Os códigos-fonte, que são as linhas que contêm as instruções que fazem determinado programa funcionar, estão abertos para inspeção das entidades autorizadas a fiscalizar o sistema eleitoral desde o dia 4 de outubro de 2021.

Ou seja, todas as instituições autorizadas a participar dos processos de auditoria – entre elas, as Forças Armadas, a Polícia Federal, o Ministério Público e departamentos de tecnologia da informação de universidades, por exemplo – tiveram um ano inteiro para conferir o conjunto de linhas de programação que geram comandos para a urna eletrônica.

No dia 1º de agosto de 2022, o TSE recebeu um pedido de inspeção das Forças Armadas, que foi prontamente atendido. A Corte recebeu representantes da entidade em duas ocasiões. A primeira foi no dia 3 de agosto, quando técnicos da instituição assistiram a palestras sobre a votação eletrônica e iniciaram a inspeção. Na semana do dia 12 de agosto, pessoas indicadas pelas FFAA voltaram ao TSE para analisar o código e obter mais informações sobre a composição física e o funcionamento da urna.

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