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Exército não pediu código-fonte de urnas eletrônicas por ter descoberto fraude no “voto de rebanho”

Mensagem e áudio enganosos ganharam projeção nas redes sociais logo após o 1º turno das Eleições 2022

Publicado em 06/10/2022 às 20:30, atualizado em 02/12/2022 às 12:44

Muitas teorias da conspiração ganharam projeção nas redes sociais após o primeiro turno das Eleições Gerais de 2022, realizado no dia 2 de outubro. Uma das mensagens, que circulou em formato de texto e áudio, afirmava que o Exército brasileiro teria solicitado acesso ao código-fonte das urnas eletrônicas devido à descoberta de uma fraude em um suposto “voto de rebanho”.

Ainda de acordo com a teoria suspeita, a manipulação foi evidenciada a partir da constatação de que candidatos apoiados por um político que concorre à Presidência da República teriam recebido mais votos do que ele. Tal revelação teria motivado o Instituto Tecnológico de Aeronáutica e o Instituto Militar de Engenharia (IME) a realizarem uma auditoria no “programa de centralização de votos”.

Fato ou Boato?

As teses alarmaram muita gente, mas não guardam nenhuma semelhança com a realidade. Além de não existir o tal “voto de rebanho”, a comparação entre a quantidade de votos registrados para outros cargos não é uma forma adequada de auditar uma eleição.

Isso porque nem todas as pessoas votam em candidatos que pertencem ao mesmo partido, federação, coligação ou bloco político. É possível votar em determinada candidatura para a vaga de senador, por exemplo, e optar por escolher um político adversário para ocupar a Presidência. Também é mentira que o Exército tenha encontrado erros nos códigos-fontes das urnas eletrônicas após comparar o total de votos recebidos pelos candidatos.

 

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