Logo fato ou boato

Esclarecimentos sobre informações falsas

Você está aqui:Página Inicial / Últimas checagens / É mentira que William Waack denunciou fraude nas urnas eletrônicas

COMPARTILHAR

É mentira que William Waack denunciou fraude nas urnas eletrônicas

Trecho do vídeo muda o contexto verdadeiro da gravação, que foi uma crítica à campanha de desinformação sobre o processo eleitoral

Publicado em 09/11/2022 às 19:45, atualizado em 22/11/2022 às 18:56

É mentira que William Waack denunciou fraude nas urnas eletrônicas

Circula pela internet um vídeo fora do contexto no qual o jornalista William Waack teria descrito o Brasil como “uma republiqueta que elege seus dirigentes políticos com urnas fraudulentas”. De acordo com a gravação, o apresentador também teria afirmado que embaixadores de dezenas de países souberam oficialmente que as principais autoridades do Judiciário estão “mancomunadas com fraudes”.

Fato ou Boato?

O vídeo foi tirado do seu contexto original que, aliás, era o de uma crítica ao presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro. O vídeo foi gravado em 18 de julho de 2022, logo após o evento no Palácio da Alvorada no qual o presidente da República apresentou a embaixadores estrangeiros uma série de informações falsas sobre o sistema eletrônico de votação.

Nele Waack afirma que o presidente “usou o Palácio da Alvorada, a TV Brasil e convocou alguns de seus ministros para esse palanque pré-eleitoral. Usou dados falsos, versões já desmentidas, para atacar os tribunais superiores e também o seu principal adversário político”. O jornalista conclui no vídeo original: “Nada do que Bolsonaro disse é novo, mas ele conseguiu um feito único. Ele se transformou no primeiro caso em tempos modernos nos quais um mandatário, chefe de governo, chefe de Estado, convoca o resto do mundo para emporcalhar a imagem do seu próprio país”.

Jair Bolsonaro foi multado em R$ 20 mil no final de setembro por propaganda eleitoral antecipada por conta do encontro com os embaixadores. No mês anterior, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já havia ordenado a exclusão de vídeos com conteúdo da reunião nas redes sociais e na TV Brasil por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

Acesse as checagens e esclarecimentos abaixo